segunda-feira, 9 de setembro de 2013

ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS - Campo Maior


Faltam 20 dias para as Eleições Autárquicas, os cinco Candidatos há cadeira do Poder, reúnem desde já as condições necessárias para iniciarem as suas pré-campanhas, alguns já se anteciparam, mesmo contrariando o estipulado na Lei Eleitoral.
Os Programas Eleitorais estão sendo preparados com o maior cuidado, estes por vezes são tratados como moeda de troca, os programas não representam as verdadeiras necessidades e soluções dos Campomaiorenses, mas os interesses individuais ou coletivos, que servem um objetivo imediato, a satisfação das forças concorrentes e a eleição de quem promete satisfazê-los.
Nos programas eleitorais as promessas são muitas, mas verdadeiramente não existem programas que falem em contenção, todos sabem que quem anunciar reduzir despesas, é diminuir votos. Prometer é fácil, mas cumprir essas promessas é bastante mais difícil. Assim promete-se como se não houvesse amanhã.
Por cá, quem terá a coragem de propor a necessária redução dos custos da Autarquia, como forma de equilibrar a estrutura deficitária e travar o endividamento? Pois, ao contrário do que foi praticado em Mandatos anteriores, a redução do défice não pode ser unicamente pelo lado do aumento da receita, nomeadamente com venda de património ou pelo aumento de impostos, taxas ou licenças.
Há quem diga, que a Política séria raramente se conjuga com VITÓRIA, quem dos Candidatos estará disposto a trocar alguns votos pela necessária redução de custos com pessoal? Quem irá falar das Taxas e Impostos para o próximo Mandato? Quem vai assumir a resolução de Habitações para Jovens? Quem vai assumir a responsabilidade da resolução do problema do Mártir Santo e dos Cidadãos de Etnia Cigana? Quem vai promover a Recuperação e Reabilitação do Centro Histórico, de todo o Património Monumental e das inúmeras Casas Degradadas? Quem irá resolver o imbróglio da Piscina Coberta?
Enfim, há uma infinidade de situações que são imperiosas e que têm de ser tratadas nos Programas Eleitorais. Os eleitores deveriam exigir que os Programas Eleitorais de cada Candidato fossem quantificados os seus custos e feita a explicação do seu financiamento.
A verdade é que a maioria desses candidatos não conhecem como se processa a execução orçamental, nem sabe qual o valor do passivo (curto, médio e longo prazo), assim ninguém se obriga a explicar onde arranja o financiamento para o programa, do mesmo modo que ninguém fiscaliza a execução de que promete.
São estes os problemas que os Candidatos, excetuando o atualmente Eleito, vão encontrar para elaborarem, com clareza e seriedade o seus Programas Eleitorais, partirão do zero, mas certamente como Campomaiorenses conhecendo a sua Terra, têm ideias e saberão transmiti-las a todo o Eleitorado.
A Lei Eleitoral necessita, com a maior urgência, de ser alterada, para que todos os Candidatos, seja de que Partido ou Coligação for, possam usufruir dos mesmos direitos e condições, para que não haja desigualdade.
Siripipi-Alentejano

1 comentário:

Anónimo disse...

-Tiago,
-Tudo como antes, quartel em Abrantes!
-Na segurança; na imagem que a GNR nos dá, aos deixar que os ciganos nos roubem nos campos e na Vila e nada acontece...vendem em todo o lado descaraamente o produto roubado e toda a gente vê menos quem é pago por dotos nós para evitar que isso aconteça.
-Continuam na rotina dos carros, para tirarem mais uns cobre ao pobre do cidadão, que tudo paga e não vigiam nem o campo nem a Vila.
-Quanto aos aspetos das piscinas. das águas, das dívidas e de todas as aldrabices, ainda não ouvi uma palavra.
-Espero que quando a campanha comece a sério (ele já começou, embora duma forme ilegal)a poessoas ouçam toda a verdade sobre as piscinas, águas e demais negócios.