sábado, 10 de maio de 2008

DIVAGAR

O meu blog nasceu recentemente e com ele surgiu a vontade de o fazer chegar ao mais recôndito lugar que a blogosfera permita. Pretendo dar a conhecer aos Campomaiorenses espalhados pelo Mundo a realidade da nossa Terra, os seus anseios, as suas ambições, os seus encantos e desencantos, enfim, fazendo-lhes chegar o nosso dia a dia.
Hoje vou divagar - o acto de divagar permite-me poder sair arbitrariamente de qualquer assunto que esteja tratando, errando ao acaso, fantasiando, sonhando, exercendo o capricho da minha imaginação.
Este é um dos objectivos que defini na criação deste blog. Não pretendo dissociar-me deste ideia, quero mantê-la por achar ser a melhor forma de divagar sobre os mais variados assuntos.
Vamos iniciar esta divagação sobre o nosso Património Monumental.
Campo Maior é a Leal e Valorosa Vila, é um lugar rico e valioso, pelas suas gentes, pelos seus valores, pelas tradições, pelos seus usos e costumes, mas também pelo património edificado.
O Castelo e as suas Muralhas constituem uma parte significativa da nossa memória, são o elo que
nos une aos nossos antepassados e à nossa história. É deste património, das nossas Muralhas que remontam a meados do Século XVII, que se encontram num estado adiantado de degradação, que me levam a manifestar a minha repulsa e apelar a quem de direito para que ponha cobro a esta situação.
A ocupação, por cidadãos de etnia cigana, da zona denominada Mártir Santo, tem aumentado ano após ano. é bom lembrar que essa ocupação começou a acentuar-se a partir de 1998, pois nessa altura residiam naquele lugar duas ou três famílias naturais de Campo Maior, hoje são largas dezenas de famílias e esse local tornou-se na sua residência permanente. As tradicionais tendas passaram a construções de alvenaria, com inconveniente que todos conhecemos.
O nosso Município tem a obrigação de junto do I.P.P.A.R.-Instituto Português do Património Arquitectónico, entidade responsável pelo Castelo e Muralhas, exigir a libertação das áreas ocupadas ilegal e abusivamente no Mártir Santo, Igreja de São Sebastião e Canhoneiras. O seu estado degradação é bem visível, os montes de lixo entulham o fosso. É um postal deplorável para quem visita Campo Maior. É uma má imagem para Campo Maior.
Os cidadãos de etnia cigana ali residentes, têm direito a habitar condignamente outro espaço, o Estado e o Município devem conjugar esforços para que isso suceda
É urgente e assaz importante que aquele espaço seja devolvido à comunidade. Os Monumentos, como fontes da história, transmitem através dos tempos, as memórias dos nossos antepassados.

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