sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Abatida Árvore na Avenida da Liberdade

Em Abril de 1996 subscrevi um artigo que intitulei de "O incrível aconteceu - Cortadas abusivamente duas árvores na Avenida da Liberdade em Campo Maior" e nesse trabalho escrevia que a Sociedade afirma diariamente que a protecção do meio ambiente é uma das preocupações mais importantes da nossa época e a necessidade de prevenir a poluição torna-se cada vez mais importante.

É preciso encontrar soluções para ajudae a despoluir ou a evitar a poluição. Da mesma maneira, é também um objectivo assaz importante, preservar a floresta, criar mais zonas verdes como forma de repor o espectro florestal e de enriquecimento da nossa qualidade de vida.

Infelizmente nessa ano de 1996, alguns cidadãos a mando de alguém e a seu belo prazer, sem respeito pelo próximo e pela sociedade que os rodeia, sem respeito pelo Meio Ambiente e Qualidade de Vida, sem respeito pelo seu património paisagístico, resolveram cortar duas árvores adultas, na Avenida da Liberdade em frente ao edifício da Caixa de Crédito Agricola.

Sabe-se os motivos que os levaram a esse procedimento. O meu trabalho teve eco e a Câmara Municipal de que o actual Presidente era Vereador, participou ao Ministério Público o acto praticado, por se tratar de um crime de abuso de confiança e de atentado contra o património paisagístico Municipal.

No dia 5 de Março de 1997, por iniciativa da Câmara e antes da decisão judicial, foram colocadas, no lugar das abatidas, duas árvores adultas. A Avenida da Liberdade foi ressarcida desse défice.

No entanto como diz o Povo "Não há bela sem senão"!

Esta semana voltou-se de novo a abater mais uma árvore, esta estava junto das que tinham sido replantadas. Este abate foi por determinação do Senhor Presidente da Câmara, certamente por ficar em frente de uma das várias passadeira de peões que proliferam por toda aquela Avenida (algumas a menos de 50 metros uma das outras), no entanto, só agora é que me apercebi, apesar de aí passNegritoar dezenas de vezes por dia, que as árvores repostas em 1997 também já não existem. Não sei quando foram cortadas e de quem foi a responsabilidade, a verdade é que o Senhor Presidente da Ccâmara deverá esclarecer porque desapareceram as árvores em frebte da Caixa de Crédito Agrícola. Se cortaram esta árvore, porque é que não procede igualmente em relação às restantes árvores que medeiam as outras passadeiras? Assim abataria mais algumas e sua satisfação seria total!

O nosso Jardim tem sofrido neste três últimos anos ataques constantes de destruição em nome da modernidade, deixamos de ter um jardim onde os Jardineiros se esmeravam, para passarmos ater um Jardim para os Calceteiros exercerem a sua actividade.

O Senhor Presidente, como Técnico Agrícola, deveria ter mais respeito pelas Árvores e pelo Jardim que lhe foi legado por um seu Colega que o criou há pouco mais de 60 anos.

Com o devido respeito pelo Autor do Blog "De Campo Maior" transcrevo um período do seu trabalho -Das Árvores da Avenida - "Aconselhe-se com quem poderá, eventual mente, saber mais e melhor. Olhe que os bons conselhos nunca são de mais. Seja previdente. Não arrisque a, por excesso de presunção, passar à memória colectiva por razões tão nocivas quantos os atentados ambientais e patrimoniais que tem vindo a produzir por falta de adequado aconselhamento."
Campo Maior, 8 de Agosto de 2008
siripipi-alentejano

3 comentários:

Júlia disse...

Não posso estar mais de acordo com o conteúdo do seu post. Fiquei a saber que a actual fobia pelas árvores já vem de há alguns anos. É de lamentar que os responsáveis autárquicos demonstrem um total desprezo pelas árvores do espaço público.
Numa altura em que os problemas ambientais estão a ser encarados seriamente, parece que tudo isso passa ao lado da autarquia de Campo Maior. Veja-se o que acontece com os gastos de água. Parece que ninguém se preocupa, como se a água fosse um bem inesgotável.

Gavião disse...

Agradeço a citação e o apreço manifestado pelos meus escritos publicados. Você tem uma importante vantagem sobre mim: dispõe de informações e dados que eu, que não vivo em permanência em Campo Maior, desconheço.
Por isso, os seus escritos, são, para mim, tão elucidativos.
fico a aguardar novas comunicações suas.Cumprimento-o pela sua acção em prol de Campo Maior.

Anónimo disse...

xnão critiquem á gente na nossa terra que só serve para criticar porque será? as arvores naõ são casas que se possam restaurarem se estão velhas terão que se subestituir!sonhor presidente o nosso jardim está lindo ,aberto ,continue a dor de cotevelo é muito grande, quando alguém por de detrás disto não conseguiu os seus obejectivos,