terça-feira, 22 de outubro de 2013

PORTUGAL PARA ONDE CAMINHAS?


Estamos vivendo um dos períodos mais difíceis da nossa vida, os nossos Políticos não se entendem e é o Povo, esse famigerado e massacrado Povo, que continua sendo espoliado e obrigado a viver oprimido e subjugado pelo papão de uma recessão, criada pelos grandes Senhores e não pelos que trabalham para poderem sobreviver.
Portugal, segundo a Transparency International (TI), passou de um paraíso da transparência, para o terceiro país mais corrupto da Europa Ocidental, oito de cada dez cidadãos sentem que a situação piorou nos últimos anos, mas hoje a população já começou a dizer basta.
No entender do (TI), as eleições Autárquicas de 29 de Setembro registaram três resultados históricos: abstenção, votos nulos e votos brancos, que poderá pronunciar um futuro diferente e com alguma efervescência social.
Os problemas atuais não são mais do que uma extensa novela em que se converteu a atualidade politica e empresarial portuguesa. Há exemplos de todas as formas, gostos e cores: caso Parque das Nações, caso ponte Vasco da Gama, caso Submarinos, caso Freeport, casos PPP, caso BPP (Banco Privado Português), caso EDP, caso Expo’98, caso Estádios Euro/2004, caso BPN. Estes casos provocaram inúmeras discussões parlamentares e acusações, mas mais do que isso, o erário público foi defraudado em milhares de milhões de euros.
São os Funcionários Públicos, os Aposentados e os Reformados, a quem vão roubar os seus salários, que vão pagar as dívidas que os iluminados dos Governos que por aqui passaram fizeram.
Todos os Partidos que compõem a Assembleia da República, da direita à esquerda, estão comprometidos e são cúmplices por muita da corrupção que graça no nosso Pais. O Governo tem demonstrado uma passividade enorme, não conseguido por cobro a toda esta corrupção e quem sofre e paga estes desvaneios é o POVO.
É imperioso que os verdadeiros culpados da situação em que se encontra Portugal sejam julgados e condenados exemplarmente, estamos na bancarrota e perante a Europa a nossa credibilidade desvaneceu-se. É necessário repor a nossa dignidade. Somos uma Nação soberana de muitos Séculos, somos um dos País mais velhos da Europa, merecemos e exigimos ser respeitados!
Há dias, no Correio da Manhã, Miguel Alexandre Ganhão (Subchefe de Redação) publicou uma crónica muito interessante e aproposito da situação atual, com o devido respeito pelo autor, passo a transcrever:
“PORQUÊ MARIA LUÍS?
Maria Luís podia dar mais? Se não quis, foi infeliz.
Mas que podia fazer Maria Luís? Podia subir os salários? Baixar os Impostos? Não era essa a diretriz. A troika definiu a matriz. Ignorou a vontade Maria Luís.
Este é o nosso fado e a nossa cicatriz…contra isto nada pode fazer Maria Luís.
Mas com menos ordenado e mais cortes nas reformas está quase a partir-se o verniz. E quando tal acontecer, o que resta Maria Luís?
Não estamos propriamente a falar de uma aprendiz, estamos a falar de uma ministra que está convencida daquilo que diz. Uma verdadeira imperatriz, atirada para a frente das depauperadas Finanças de um pobre país. É o primeiro orçamento de Maria Luís…um exercício difícil, cheio de incertezas e que ainda tem que passar pelo crivo do juiz…se passar…é por um triz, mas será de grande alivio para Maria Luís.
É aguentar, como diz o banqueiro do BPI. Aguentar até que apareça uma nova força motriz que traga alguma esperança a este país.
É a tua sina, Maria Luís. Tens de resolver este problema de raiz. Mas olha para aquele que hoje castigas, porque amanhã podes ser tu a infeliz.”
É um texto interessante, elucidativo, de espírito jocoso, que deveria merecer uma atenção especial da Ministra Maria Luís!...
Siripipi-Alentejano
Campo Maior, 22 de Outubro de 2013



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