quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

A INSEGURANÇA IMPERA EM CAMNPO MAIOR



Em 16 de Fevereiro de 2010 escrevi neste Blogue sobre a Insegurança em Campo Maior e iniciei esse artigo dizendo que “Já lá vai o tempo em que se podia sair e deixar a porta no trinco, o carro estacionado em qualquer lugar, voltar e encontrar tudo como tinha sido deixado”
Hoje é tudo diferente, a conjuntura social e económica que se vive contribui para que os princípios éticos de então se tenham adulterado, o desemprego, a fome, os emigrantes dos países de leste e alguns extratos de pobreza e exclusão social têm contribuído para que a insegurança seja uma das maiores preocupações de quem tem a responsabilidade de zelar pela segurança das pessoas e de seus bens.
Infelizmente esse tempo de paz e de harmonia que imperava na nossa Terra, que fazia dela uma Vila pacífica, de um momento para o outro, viu-se assolada por uma vaga de vandalismo urbano, de roubos em viaturas, de assaltos a residências em pleno dia e até durante a noite com os proprietários descansando, roubos por esticão e até furtando idosos que acabando de receber a sua parca reforma ou pensão são perseguidos e espoliados desses valores.
É uma realidade que se constata, que lamentamos e que as autoridades, perante estes factos, deveriam atuar e não o fazem como seria de esperar!
Em Campo Maior, sabe-se quem são os seus autores e de onde partem, há zonas mais vulneráveis que outras e a principal é sem dúvida o Mártir Santo onde existe um grupo de jovens de etnia cigana que são os responsáveis por esses atos de vandalismo praticado em viaturas que ali estacionam durante as celebrações religiosas no Convento ou transitam.
Há um facto que não podemos deixar de salientar, em Campo Maior a taxa de delitos cometidos por ciganos é maior do que a cometida pela restante população, todavia, deve-se igualmente salientar que nem toda a comunidade cigana procede de igual forma. Não podemos sempre imputar-lhes as culpas, nem que todos sejam indisciplinados.
Os factos acontecidos nos últimos dias, levaram-me de novo a falar da comunidade cigana e da necessidade urgente da nossa Autarquia ter que resolver o problema do seu realojamento
A segurança das pessoas e bens é um dever do Estado e um direito das populações. A Câmara Municipal, como organismo de administração pública, deverá preocupar-se com os atos de marginalidade que ultimamente se têm verificado, fazendo reunir o Conselho Municipal de Segurança, para no uso das suas competências, promover e articular ações que garantam a segurança e tranquilidade das pessoas.
Para que a insegurança acabe, as Autoridades têm o dever de zelar, como lhes compete, pelos Cidadãos e não podem, nem devem permitir que estas situações continuem a existir.

Siripipi-alentejano

3 comentários:

Anónimo disse...

Estamos perante uma prmissividade, reprovável a todos os títulos, nomeadamente do Conselho Municipal de Segurança, que pura e simplesmente de demite ou demitiu da suas funções. Estou crente, que só quando bater á porta dos campomaiorenses de "primeira", se iniciará algo de mais proactivo.
Quero acreditar, que a pré-campanha e a campanha eleitoral, aborde este ponto - segurança de pessoas e bens. Vergonhoso!!!!!

Anónimo disse...

tema recorrente e pertinente este! por diversas vezes abordado em Assembleia Municipal (como bem sabe) sem que a autarquia, por via, do muito bem citado Conselho Municipal de Segurança cumpra o seu papel de alavanda na proteçºão dos seus munícipes. Este conselho até à data poucas vezes reuniu e menos trabalho ainda realizou! É necessário mque se utilizem as ferramenta que a democracia tem ao seu dispor!! para isso delegamos competências! apenas lhe faço um reparo, qualquer identificação tendo por base a sua origem (ou raça, cor ou credo)é uma atitude demasiado simples (para não utilizar outra expressão) mesmo que por boas causas empregue. Saudações PG

Anónimo disse...

A insegurança é uma coisa terrivel! Mas a indiferença com que a autarquia lida com este problema, ainda é mais terrivel! Ainda me lembro que desde que começou a queda da Muralha no Martir Santo, o número de assaltos foi sempre a subir! Agora passado 3 anos, com tanta chuva, tempestades e vendavais como aquele que tivemos há umas semanas, admira-me que em tal muralha nunca mais tenha caido nenhuma pedra!!