terça-feira, 7 de outubro de 2008

Alcunhas de Campo Maior

ALCUNHAS DE CAMPO MAIOR


Ao longo dos anos vai-se escrevendo e guardando esses escritos numa qualquer gaveta. De tempos a tempos vasculham-se as gavetas e os escritos aparecem, muitos deles são actualizados e até por vezes são publicados na imprensa.
Há dias ao abrir uma dessa gavetas da minha secretária, deparei com um pequeno opúsculo que intitulei de “Apodos e Gentílicos de Campo Maior” que continha algumas centenas de Alcunhas de Campomaiorenses, datado de 18 de Dezembro de 1993, uns ainda vivos e muitos deles já falecidos, todavia, essas alcunhas continuam vivas entre nós.
Por achar ser um trabalho interessante, merecedor de ser conhecido por todos os Campomaiorenses, resolvi em 2006 actualizá-lo por saber que existiam outras alcunhas mais recentes merecedoras de ali constarem.
Dessa actualização, este trabalho passou a conter quase 1200 alcunhas e espero que desperte em vós alguma satisfação em recordar essas pessoas.
Vou publicá-lo na Internet, no meu blog siripipi-alentejano e espero o vosso comentário e eventualmente a indicação de outras alcunhas.
A presente publicação é antecedida da Nota de Abertura que subscrevi em 1993, no entanto quero acrescentar-vos que já antes, por volta de 1986, tinha elaborado uma outra folha que só continha algumas dezenas de alcunhas.
Para terminar, quero aqui deixar-vos um pequeno esclarecimento, nas últimas Festas do Povo apareceu um livro de alcunhas cuja autora que não reside em Campo Maior, resolveu plagiar-me e até com essas alcunhas fez um poema que hoje é cantado.
O meu trabalho é fruto de uma recolha que fiz entre as gentes da nossa Terra, o que me lisonjeia poder dá-lo a conhecer.
O meu bem-haja

Campo Maior, 5 de Outubro de 2008

Siripipi-Alentejano
Clique nos links que se seguem:

Breves palavras

Apodos e Gentilicos

11 comentários:

Anónimo disse...

Boa tarde Sr. Siripipi
Pelos vistos vamo-nos a dedicar à má lingua com pessoas que nada têm a ver com politica, acabou com a cesta ou com o saco das cantigas com o Sr. Burrica? Pois como não há nada de novo até à proxima reunião de camara, vamos agora enveredar com outras coisas.
Então não sabe (devia ler-se- não lhe dá vergonha) falar de uma Campomaiorense desde sempre, nunca negou as suas origens, "gosta de dizer como ele diz", que tem residencia em Campo Maior, ( quer que lhe diga a rua e n.º da porta?) e ainda por cima diz que: ela "PLAGIOU-ME", com todas as letras do dicionario, (PLAGIAR= apresentar como seu aquilo que copiou ou imitou de obras alheias).
Francamente Sr. Siripipi, os "Anexins" são seus? A ideia de escrever um livro foi sua? Ela Rosa Dias, "roubou" ao Sr. alguma coisa? É que eu, e não só, os outros visitantes do blog tambem, queremos saber para poder-mos contar lá fora que a Campomaiorense Rosa Dias, roubou uma ideia do Sr. Siripipi e publicou um livro com os anexins de Campo Maior. Espero que ela visite o seu blog, para ver a pouca vergonha que se passa por aqui. Só faltava terem-lhe roubado tambem: Recordações dos ultimos quarenta anos, de J.Dubraz; O outro lado da festa, de Manuel Parente Trindade; Apontamentos - Campo Maior, de Martinho Botelho; Igrejas e Capelas de Campo Maior, de Padre Jorge M.M. de Matos; Cantos de Baixo, de Fernando Fitas; Campo Maior a Preto e Branco, de Fernando S. Dias; Campo Maior, As Festas do Povo, de Francisco Pereira Galego; Campo Maior, Cantar e Bailar as Saias, de Francisco Pereira Galego, Toadas Alentejanas; da dita Sra. e ainda, lembreime agora, O Homem. Uma Obra-A de Rui Nabeiro, por Tereza Castro Ribeiro Reis. Veja lá se há mais obras que tenham sido ideia sua, e, lhe tenham "PLAGIADO". Como diz Rosa Dias em Anexins e Nomes Engraçados de Campo Maior, no titulo, A Autora, " QUEM NÃO SONHA, NÃO VIVE.
jmar

siripipi alentejano disse...

Assumo sempre o que escrevo, fui eu que fiz a recolha dessas alcunhas, demorei muito tempo a fazê-lo e até lhe posso adiantar que a alcunha que os meus amigos me apodaram, a poetisa campomaiorense Rosa Dias também a utilisa e essa alhwnwrhrscunha é restrita a esse grupo de amigos e poucos a conhecem. É uma das muitas provas que posso invocar para atestar o que disse.
Respondo-lhe por descargo de consciência já que um anónimo não deveria ser merecedor de resposta por se encobrir num anonimato que permite a ofença e a estupidez. Eu conheço todos os homens e mulheres cultas da minha Terra, não preciso que alguém escudado no anonimato me venha ensinar o Beabá.Aproveito para o lembrar que o meu pseudónimo não é anónimo, está registado para poder assumir e defender o que escrevo.
siripipi-alentejano

Anónimo disse...

Vamos lá a ver se a gente se entende.
O final do seu poste reza assim:
" para terminar, quero aqui deixar-vos um pequeno esclarecimento, nas ultimas Festas do Povo apareceu um livro de alcunhas cuja autora que não reside em Campo Maior, resolveu plagiar-mo e ate com essas alcunhas fez um poema que hoje é cantado.
Afinal plagiou ou não, reside cá ou não, é que aquilo que o meu amigo dá a entender, é que a Rosa Dias lhe roubou ou copiou os anexins para publicação de um livro, porque se assim foi, temos aqui direitos de autor pelo meio.
Em relação ao Sr. me responder ou não, isso é consigo, ou até pode bloquear a entrada de comentários a quem não está registado no google,isso é consigo. Outra coisa, com as mentalidades do nosso povo, pouco custa, a Sra. ficar mal vista com os comentários que daqui possam sair, imagine que nem toda a gente é formado e culto como o Sr. e começa a falar por ai que a Rosa Dias roubou um trabalho seu e amanhã depois de almoço toda a gente em Campo Maior comenta que a Rosa Dias não é poetiza, copia os trabalhos de outros artistas.
JMAR e não diga que não me conhece porque conhece e muito bem, talves por eu ser do club dos cultos.

Anónimo disse...

Oh, Sripipi!
Não bastava ter inventado essa alimália rara dum siripipi nascido no Alentejo, vem agora apoderar-se de direitos de autor sobre os anexins.
Repare que a cultura popular não pertence a ninguém porque é criação colectiva. Você limitou-se a recolher aquilo que qualquer campomaiorense pode repetir por simples acto de memória. Vá lá, homem! Então não vê que o ridiculo mata?
Peça desculpa à Rosa Dias. Você está a ofendê-la sem qualquer fundamento.

siripipi alentejano disse...

Para terminar com este assunto e para saberem quem tem razão vejam a data da edição do livro de Rosa Dias e então podem concluir que foi editado alguns anos após o meu opúsculo.
Não volto nais a falar sobre este tema, as alcunhas que recolhifwmmkrpf e o que escrevi estão aqui publicadas para quem quizer ler, no entanto, posso adiantar-vos que assumo a responsabilidade do que afirmei.
siripipi-alentejano

Anónimo disse...

Siripipi:

Escrevo-lhe a propósito da notícia que colocou no seu blog, sobre as alcunhas de Campo Maior, essa bela terra alentejana que tem tantos artistas populares, poetas, músicos, gente do povo que convive muito bem com o facto de o Sol ardido do Verão radiar sobre todos.

Vi sua notícia e vi os comentários que ela gerou, e me desgostou muito ver como pode estar tão equivocado com a sua pessoa, com a vida, com a grandeza do Mundo que gira independente de si, de nós.

Passo a ilustrar.

Ouviu falar em Thomas Huxley? Não?!? Mas ouviu falar de Charles Darwin, claro. Sabe que se diz que após ter terminado a leitura da “Origem das espécies”, Huxley comentou com tristeza: “Mas que grande tolo que eu fui não ter pensado nisso antes!”.

E ouviu falar em Wilhelm Wien? Não?!? Mas aposto que ouviu falar em Marie e Pierre Curie...

Pois é, na ciência, como na vida, as pessoas, independentemente, sem nunca se terem visto ou falado, estudam as mesmas coisas, se interrogam as mesmas questões, tiram muitas conclusões semelhantes, pensam, sentem e falam muitos temas em comum. Isso é normal. Somos feitos da mesma massa, e todos partilhamos o mesmo espaço. E quando esse espaço é um lugar tão familiar quanto Campo Maior, é normal que, independentemente, surjam histórias que se repetem. Ainda mais quando as fontes das informações são em número reduzido... Entende isso? Como é natural que duas cabeças distintas pensem um mesmo tema? Como já alguém se lembrou de inventar a roda, antes de eu pensar nessa hipótese?

Bom, esse é um ponto. O da percepção de que sim, você é comum, eu sou comum. E temos idéias comuns!

Os outros pontos que me leva a escrever-lhe não são tão filosóficos, lamento.

Primeiro, estou segura de que está a confundir uma lista de alcunhas com um trabalho poético. Isso é muito grave!

Segundo, a sua acusação de que alguém o plagiou é leviana – precisa ser fundamentada, ou estará incorrendo numa falha grave contra a idoneidade de outra pessoa. Fazê-lo pode trazer-lhe um ônus, lembre sempre disso quando falar de outros.

Terceiro, está confundindo as datas todas: os “Anexins” não foram lançados nas últimas Festas de Campo Maior, mas sim em 1988. Então, posso perguntar tranqüilamente quem plagiou quem, percebe?

Siripipi, com todo o respeito que o senhor não atribuiu à D. Rosa, que é uma pessoa muito querida em Campo Maior e fora dele, honesta, autêntica e criativa (dispensando em absoluto copiar seja o que for seu ou de quem quer que seja!), veja se não é o caso de você estar incorporando o mesmo incômodo do Thomas Huxley, que “perdeu para Darwin”...

Com certeza você tem a mesma curiosidade e encantamento por Campo Maior e suas gentes que a D. Rosa – que, mesmo sendo pequeno, tem espaço para ambos. Basta que reconheça isso e cuide que suas palavras, faladas ou escritas, sejam construtivas e verdadeiras. É isso que faz com que outros se lembrem de nós e de nossas obras. Acredite.

Att.

Anónimo disse...

Não sei se o senhor tem amigos. Uma pessoa que possa gabar-se do tesouro de ter amigos e que esteja de bem com a vida, não faz o que o senhor fez, não anda a espalhar fel e mentiras, buscando à custa do trabalho alheio os seus cinco minutos de fama.
O senhor caluniou uma pessoa, que partilha com os outros um dom que possui há muito, muito antes da sua sebenta de anotações ter sido escrevinhada.
Rosa Dias faz versos com a alma,os seus versos têm asas, o senhor exibe uma energia negativa: inveja e mediocridade.A sua prosa é rasteirinha.
O senhor é tão criativo que afinal, você sim, plagiou outros, avaliando quem faz, quem trabalha, quem tem criatividade pelas suas atitudes...ou será que consegue dizer que não plagiou o "Seripipi de Benguela",de Carlos Mendes, que está num disco "Só nós três", com Paulo de Carvalho e Fernando Tordo, edição de 1989.
Confirme em:
http://fonoteca.cm-lisboa.pt/cgi-bin/info3.pl?4567&CD&0
Surripiou-lhe o "seripipi" para ornamentar o seu blogue de mal dizer. O senhor tem cá uma categoria!!!
As tradições, o património,são de todos. A poetisa Rosa Dias fez quadras a partir de uma tradição, que foi recolhida há um século por Leite de Vasconcelos na sua Etnografia Portuguesa e pelo professor catedrático da Universidade de Évora, Francisco Martins Ramos, que publicou em 1990 o livro "Alcunhas Alentejanas" e mais tarde "Tratado das Alcunhas Alentejanas".
Rosa Dias é de facto, quer você goste ou não, uma alentejana de Campo Maior, que vai deixar uma obra genuína,coloquial, espontânea. Ela é património, identidade, a voz dela reflecte o colectivo. Ou foi você também que escreveu "O Sentir do Alentejo" (1985)e "Toadas Alentejanas" (1989)?
Será bom lembrar ao escriba das injúrias, que através de participação às autoridades competentes poderá ser averiguado o mentor de uma difamação, mesmo que se esconda através de um computador e de uma máscara, accionando-se o respectivo processo judicial de quem nada deve e por isso nada teme, contra mentirosos, cobardes e medíocres.E espero que o senhor não trabalhe na Câmara de Campo Maior e não utilize para difamar as pessoas o computador de trabalho.
Eborense

Anónimo disse...

Leia com toda a atenção o comentário do anónimo de ontem, dia 12. Lá está tudo dito e justificado.
Acabe com esta persistência num erro ridículo. Ninguém de bom-senso e honesta intenção lhe dará razão. A partir de certo ponto só resta a penitente confissão do erro. Toda a insistência se torna destempero.
Faça a única coisa digna que lhe resta fazer. Apresente as devidas desculpas e parta para outra.
Você às vezes até dá informes interessantes...

Anónimo disse...

Atenção
Muita atenção
Os invejosos, podem não parecer.
Mas que o são, são.

Um veneno mortífero,à flor da pele
O invejoso, traz consigo por natureza.
Que projecta, invisívelmente qual fel.
Atingindo com prazer a sua presa,

Se no caminho não há fragilidades a atingir.
Sorve o seu próprio veneno, para se auto destruir.

Não suporta viver, sem corromper.

Uma das presas, deste ABUTRE.
14-10-2008

Anónimo disse...

Já cheguei

Se quiser dar uma olhadela e comentar, faça favor.

boas noites

A Toupeira disse...

Não pretendendo reavivar a algazarra que para aqui vai, tive de adquirir, por questões de trabalho, o livro da tão aclamada senhora. E pelo amor de Deus, 5 euros por um livro que nem para calço de uma mesa serve é, como se diz em Campo Maior, "uma roubalheira". A saber que havia uma recolha de melhor qualidade, ordena, e mais extensa à distância de um clique, bem que tinha dispensado a visita ao posto de turismo para adquirir o dito livrinho. Poderia alongar-me aqui a discutir a hipocrisia da dita senhora mas, como não me permito abrir a boca sem fundamentos sólidos, por aqui me fico.