sexta-feira, 9 de maio de 2014

TROIKA PARTE E A AUSTERIDADE VAI CONTINUAR
        Os Portugueses nestes três últimos anos sofreram na pele as exigências da Troika, impostas pelo programa de assistência financeira, acrescidas de outras medidas que o Governo quis implementar, tornando-se mais Trokistas do que os senhores da Troika.
      O Governo pretende no próximo dia 17 de Maio reunir extraordinariamente o Conselho de Ministro para “festejarem” o fim do programa de assistência financeira.
O que é que pretendem festejar? Sim, é verdade, querem festejar a Pobreza, os Cortes de Salários, os Cortes de Pensões e Reformas, enfim, festejarem a Miséria do nosso Povo, festejar o Desemprego que cada vez é maior, festejar o êxodo da nossa Juventude que procura no Estrangeiro, por os conhecimentos adquiridos nas nossas Universidades, pagas por dinheiros públicos, ao serviço de outros Países.
Onde estão as perspectivas de futuro? Serão estas pseudo perspectivas que estão a celebrar? Será que para Passos Coelho e Paulo Portas é este o seu 25 de Abril? Não, isto é uma traição aos Capitães de Abril.
A presença da Troika em Portugal, nestes três últimos anos, foi um despudor, uma vergonha e um atentado à nossa soberania e à nossa democracia.
Foram três anos a retalhar as Famílias impondo-lhes a emigração, a retalhar empregos e serviços do Estado e agora vem com palavrinhas mansas dizer que a recuperação já está em marcha, que melhores dias vão vir, que vai já em 2015 repor salários, reformas e pensões que já tinham sido espoliadas, que vai baixar o IRS.
O programa de assistência acaba, mas os sacrifícios continuam. Já a partir de agora e no próximo ano, vamos ter uma austeridade adicional de cinco mil milhões de euros. Ao mesmo tempo, ficamos a saber por um membro do Governo que Portugal está na iminência de perder muitos milhões de euros de fundos comunitários porque a Ministra das Finanças não desbloqueia a contrapartida Nacional.
Portugal encontra-se numa situação difícil, com a tragédia social que vive, com o fraco investimento que tem, não pode perder aqueles cinco mil milhões de euros para investimentos, para dinamizar a economia e criar postos de trabalho.
A DEO - Documento  de  Estratégia Orçamental contém medidas que não são mais do que uma tentativa para enganar os Portugueses, vêm aí mais cortes, mais austeridade, mais encerramentos de Escolas, Centros de Saúde, Tribunais e redução de Funcionários.
O Povo que tem sofrido e vai continuar a sofrer com os devaneios destes politiqueiros, tem a obrigação de começar a pensar a melhor forma de os substituir, todavia, a decisão que vierem a tomar deve ser bem ponderada e não ir na conversa deles, quem neles votar, não venham depois queixar-se.
Aproximam-se as Eleições para o Parlamento Europeu, é a melhor altura para o Povo demonstrar o seu estado de espírito, dando-lhes apoio ou penalizando-os com seu voto.
Portugal necessita de um Governo que acabe com a austeridade, que implemente políticas económicas geradoras de riqueza e de postos de trabalho e que acabe com as assimetrias sociais.

Siripipi-Alentejano

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