quarta-feira, 8 de agosto de 2012

MISERICÓRDIA DE CAMPO MAIOR - Acusada de má gestão por inveja ou cobardia do responsável pelo Blogue "CAMPO MAIOR"


Como habitualmente, faço uma leitura atenta de todos os Blogues da Região, especialmente os da nossa Terra e por vezes até os comento como prova de solidariedade e apreço, fazendo-o sempre numa perspetiva de crítica construtiva, todavia, quando o tema justifica usar uma linguagem mais dura, faço com o respeito que as pessoas me merecem, sejam elas quem forem, dou a cara e não uso o anonimato.
Todos os que me leem sabem quem é o Siripipi-Alentejano e não uso esta fonte informativa para ofender seja quem for, no entanto posso afirmar que só conheço dois ou três autores de Blogues de Campo Maior, os restantes pugnam por não se identificarem.
O tema de hoje vem a propósito dos posts que o Blogue “CAMPO MAIOR” tem vindo a publicar desde que a Mesa Administrativa da Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior tomou posse em Novembro de 2007.
Na verdade, pela forma de escrever e como aborda o assunto, dá-me a entender que o gestor desse Blogue (que julgo saber quem é) e autor da prosa, é uma pessoa rancorosa e frustrada por não ter conseguido continuar à frente dos desígnios daquela Instituição formando uma lista para concorrer.
Os assuntos objeto das suas críticas destrutivas e ofensivas da integridade moral da atual Mesa Administrativa estão relacionados com a gestão daquela Instituição relativamente à alienação da Herdade da Grulha; encerramento da Rádio Campo Maior; destruição de Património, etc. mas enalteceu a Gestão de Qualidade do anterior Provedor, nestes termos “Conta quem sabe…” e quem sabe é ele autor do Blogue CAMPO MAIOR. É preciso ter lata!
Como afirmei, também gosto de comentar outros Blogues, o CAMPO MAIOR foi o único que utilizou o lápis azul num comentário que lhe enviei, eu também o fiz uma vez porque o anónimo que comentou o meu post ofendia uma personalidade da nossa Terra com ataques pessoais, o que não permiti, mas dei conhecimento a todos os leitores no post seguinte.
È de lamentar que no mandato anterior a 2007, a ex-Mesa Administrativa, (como um ato de excelente gestão !!!) também alienou património, adquiriu uma Mota e automóvel BMW de gama alta para uso do Provedor (que depois alienou face as críticas de que foi objeto) e de ter deixado um enorme passivo, como na altura era falado! Será isto uma boa gestão?
Vem agora dizer que a Misericórdia deixou de produzir riqueza, de criar postos de trabalho, de contribuir para o desenvolvimento local, para, em troca disto, colaborar com a instalação de atividades concorrentes do comércio local. No período da sua gestão, segundo consta, o despesismo era enormíssimo e a democracia era uma palavra vã, prevalecia o “eu quero, posso e mando”, só a sua palavra contava, as admissões de Pessoal e de novos mesários só eram permitidas com o seu aval e deu-se ao luxo de chumbar a admissão de um grupo de pessoas idóneas porque pensava que lhe queriam retirar a cadeira do poder, eu encontrava-me nesse grupo. É esta a visão democrática do então Provedor, cujo nome não indico, mas que todos o conhecem.
Acresce que é a ele (anterior Provedor) que a atual Provedora deveria imputar responsabilidades usando para tal um frase parecida à inicial do seu Post “Destruir, destruir, destruir foi o lema e a ação de quem deixou uma pesada herança a quem efetivamente assumiu em 2007 os destinos da Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior”
Não se deve criticar pessoas quando por cima das nossas cabeças há telhados de vidro, leiam os Post do Blogue “CAMPO MAIOR” e digam se tenho ou não a razão do meu lado.
As Misericórdias nasceram em 1498, no ano em que Vasco da Gama descobriu o caminho marítimo para a Índia, no entanto, em 1484 a Rainha D. Leonor e Frei Miguel Contreiras e um grupo de “bons e fiéis cristãos” e das mais altas personalidades religiosas e civis, assumiram o compromisso de se dedicar à prática das 14 Obras de Misericórdia quando fosse possível.
Pela mão da Rainha D. Leonor surgiu a Irmandade da N.ª Senhora da Misericórdia de Lisboa com a aprovação do Rei D. Manuel, tornou-se a génese de todas as Misericórdias que se lhe seguiram até aos nossos dias.
Ao longo destes cinco séculos de existência, a ação de assistência socias das Misericórdias assenta nos pilares das já referidas 14 Obras de Misericórdia e primam por tratar todos os seres humanos como irmãos, independentemente da sua raça, linguagem e cultura, instalaram e mantinham hospitais e outros equipamentos de promoção de ação social, de educação, ao serviço de toda a população.
O que seria das nossas crianças em idade pré-escolar (infantário) e dos nossos idosos se a nossa Misericórdia não possuísse de um Lar e um Centro de Dia?
Para gerir uma Instituição como a Misericórdia, onde não abunda dinheiro suficiente, torna-se necessário angariar fundos junto das Entidades Oficiais para acorrer às despesas, alienando algum do Património existente que é desnecessário e que está em degradação a olhos visto.
Os Campomaiorenses devem orgulhar-se desta Instituição de Solidariedade Social e não denegrir a sua imagem como o pretendeu fazer o Blogue “CAMPO MAIOR”.
Campo Maior, 8 de Agosto de 2012
Siripipi-Alentejano


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