terça-feira, 31 de maio de 2011

Em Campo Maior, SOLIDARIEDADE, não é Palavra vã!

Os Campomaiorenses, ao longo dos anos e nas mais diversas situações, têm demonstrado que são um Povo Solidário. A sua solidariedade está patente em todas as acções e sempre que é necessário, deixam tudo para ajudar o próximo.
A riqueza do nosso Povo assenta em dois factores assaz importantes, o primeiro deriva da congregação existente entre a sua história, cultura, educação, património, tradições, usos e costumes e o segundo das suas gentes, da sua juventude.
De todos estes ingredientes, em relação às Tradições, emerge como a maior das suas manifestações artísticas e de SOLIDARIEDADE, as Festas do Povo.
Só a intervenção do Povo e a sua disponibilidade e solidariedade tornam possível a sua maior manifestação cultural, que é ao mesmo tempo um fenómeno social de cariz popular.
Na semana passada a SANZÉ, sediada na Zona Industrial, foi palco de um enormíssimo incêndio que quase a destruiu na totalidade. A SANZÉ é uma empresa familiar, que ao longo dos últimos 25 anos, conseguiu que os seus produtos fossem reconhecidos e certificados como produtos de QUALIDADE.
Campo Maior é por excelência uma Terra feliz pelas Industrias que possui, os Cafés, os Enchidos, a Azeitona e os produtos SANZÉ são o exemplo, por isso, os Campomaiorenses devem orgulhar-se e agradecer o espírito empreendedor dos nossos Empresários, sejam eles pequenos ou grandes, o resultado está no reconhecimento que lhes é dado pelos consumidores.
A SANZÉ é fruto de um trabalho insano, profícuo, de coragem que conseguiu sobreviver neste mundo cão muitas vezes sem regras, mas João Cachola indiferente às dificuldades atingiu os seus objectivos.
O povo de Campo Maior sentiu a catástrofe que recaiu sobre a SANZÉ e de imediato, com o tal espírito de solidariedade que lhe é reconhecido, disse de imediato PRESENTE, colaborando no ataque ao incêndio e no rescaldo.
No dia imediato compareceu em massa, ajudando na limpeza e na recuperação do que era possível. Com o mesmo espírito solidário, um Empresário local, emprestou-lhe a sua fábrica para que prosseguisse a sua actividade, mais uma vez a solidariedade imperou, a nave foi limpa e já hoje produziu Batas Fritas.
É este espírito aberto, franco e solidário que faz parte da génese do nosso Povo.
João Cachola que sempre lutou pela sua empresa irá de novo lutar para que no mais curto espaço de tempo este percalço, tenho a certeza que em breve tudo isto será passado.
Oxalá que continuem a aparecer mais Industrias para bem dos Campomaiorenses e que haja muitos João Cacholas criando dezenas e dezenas de postos de trabalho.
Na nossa Terra a palavra “Solidariedade” não é palavra vã.
Siripipi-alentejano

2 comentários:

Anónimo disse...

A centralidade das empresas, além do lucro óbvio que deve gerar, também deveria incluir o seu cunho social, quer no justo pagamento do salário, quer no reinvestimento produtivo. Só assim poderão gerar mais riqueza, na região, no país. Quando falando com João Cachola, na noite fatidica de 24 de Maio, ele me perguntava, "Porquê a mim?" Eu respondi, porque só aos melhores, aos que trabalham, aos ajudam a construir eiqueza, acontecem fataldades destas ou outras, como no passado. Caro "SIRIPIPI", o João Cachola vai ultrapassar esta como ultrapassou outras. A nossa solidariedade activa, quer individual, quer institucional - Municipio, cedência gratuita de instalações, compreensão de cedores, fornecedores e clientes é fundamental e penso ter-se conseguido. A força de todos manterá a nossa "SANZÉ", ao ritmo a que nos habituou. João Cachola e fmília merecem e o vigor e força da marca continuará. Solidários sempre!

siripipi alentejano disse...

Caro Anónimo
Revejo-me no seu comentário, todavia, ficaria em débito com a minha consciência, se não enaltecesse a intervenção do nosso Presidente da Câmara e do seu Pessoal, que por lapso não referi no meu post.
A acção e o apoio que desenvolveu junto do Empresário está-lhe consignado nas competências que lhe estâo cometidas pela Lei das Autarqias Locais.
A sua presença foi um lenitivo para o sofrimento dos muitos Campomaiorenses que, solidariamente, se associaram nesta hora de pavor para a SANZÉ.
Bem Haja, Senhor Presidente.
siripipi-alentejano