quarta-feira, 12 de março de 2014

CAMPO MAIOR VIVE ACTOS DE VANDALISMO
Muito já escrevi sobre a Insegurança e o Vandalismo que assola a nossa Vila, relatei casos concretos e manifestei o meu desagrado pela inépcia das Autoridades.
A segurança de Pessoas e Bens é um dever do Estado e um direito das populações, consignado na Constituição da República (nº1 do artº.27º.), face ao disposto neste artigo, cabe à Autarquia, às Autoridades e ao Conselho Municipal de Segurança preocuparem-se com os actos de marginalidade que têm sucedido diariamente.
Nesta semana, os amigos do alheio e os vândalos voltaram a actuar impiedosamente, assaltaram idosos que tinham recebido as suas reformas, incendiaram os contentores colocados junto da antiga Moagem e algumas portas, noutras zonas da Vila também danificaram mobiliário urbano e sinalização, os prejuízos foram avultados.
Há zonas mais vulneráveis que outras, as principais são a parte envolvente do Mártir Santo, os Correios em dias de pagamentos e o Jardim. Os responsáveis por grande parte destes actos são conhecidos e estão referenciados.
A maioria desses actos de vandalismo são praticados por jovens cidadãos de etnia cigana, o que nos leva a, mais uma vês, falar da necessidade da Autarquia ter que, com a maior urgência, resolver o realojamento destes Cidadãos, libertando o Mártir Santo.
Em tempos num outro trabalho que publiquei, referia que a taxa de delitos cometidos por cidadãos de etnia cigana é muito maior do que a cometida pela restante população, no entanto, deve-se salientar que nem toda essa comunidade procede de igual forma. Não devemos imputar-lhes sempre as culpas porque nem todos são indisciplinados.
Para que a insegurança acabe, as Autoridades têm o dever de zelar, como lhes compete, e não podem, nem devem permitir que estas situações aconteçam. A segurança das Pessoas e dos seus Bens são mais importantes do que passear de Jeep, quando também deveriam patrulhar a pé.
Felizmente os actos de vandalismo que tiveram lugar  mereceram uma actuação eficaz por parte da GNR e da PJ e segundo consta com resultados extremamente positivos. Como esta operação, outras deveriam continuar a ter lugar de vez em quando, o que certamente contribuiria para uma melhoria
No século passado, antes do 25 de Abril, podia-se sair de casa e deixar a porta aberta ou no trinco, o carro estacionado, voltar e encontrar tudo na mesma. Hoje a vida é diferente, a conjuntura social e económica que se vive contribuiu para que os princípios éticos de então se tenham adulterado, o desemprego, a fome, os emigrantes e alguns extractos de pobreza e exclusão social têm contribuído para que a insegurança seja uma das maiores preocupações de quem tem a responsabilidade de zelar pela segurança das Pessoas e de seus Bens.
Espera-se que a acção desenvolvidas pela GNR e PJ, as buscas e as apreensões efectuadas contribuam para colmatar o vandalismo em Campo Maior.
Campo Maior, 12 de Março de 2014

Siripipi-Alentejano

3 comentários:

portas.da.vila disse...

Siripipi faço lhe uma pergunta. As casas para os ciganos vão dar mais segurança para Campo Maior?

Anónimo disse...

Cada dia pior, cada poder empurra com a barriga o problema, a guarda não quer sujar as mãos, porque depois ninguém os defende se matarem algum. E a Camara e uma vergonha, defende os ciganos contra um povo humilde, por culpa de uma gaja. Campo Maior esta a ter a lição do que e viver em ditadura, e em domínio total, o mal e que e sempre o povo que paga estas faturas. Este executivo, e uma desgraça e uma vergonha porque criaram um problema maior e já não conseguem gerir lo.

Anónimo disse...

os políticos prometeram casas e agora so falta pedir dinheiro aos guardas para as fazerem.
culpar a guarda desta situação é criar um problema ainda maior pois estão precisamente a colocar o povo e os ciganos contra a autoridade. se de facto se reclama pela lei então o município não tem o poder de notificar os ciganos pela construção ilegal e derrubar tudo afinal quem tem medo.