INSEGURANÇA – ASSALTOS
A HABITAÇÕES EM PLENO DIA
A onda de assaltos a habitações
continua e ontem foi a vez de ter sido eu o visado, em pleno dia, entre as
09H30 e a 13H00. Um dos amigos do alheio, dos muitos que existem em Campo Maior
e que são sobejamente conhecidos, quer por nós cidadãos pacatos, quer pelas
nossas Autoridades, a quem compete zelar pela nossa segurança pessoal e dos
nossos bens.
Entraram pelo quintal, vasculharam toda
a habitação, abriram e despejaram gavetas e só levaram o ouro que existia, de
valor elevado, não ligando a pratas, estanhos e outros bens. As Autoridades
Locais recorreram aos serviços especiais que durante mais de 10 horas passaram
tudo a pente fino e recolheram impressões digitais, que irão ser analisadas e
comparadas pelos Serviços de Identificação, para posterior apresentação a
Juízo, do verdadeiro responsável. Oxalá que seja ou sejam descobertos e até lá
vai-se aguardando.
A verdade é que eu tenho denunciado
sistematicamente, desde há vários anos, neste Blogue, os problemas da
Insegurança e dos Actos de Vandalismo que os Campomaiorenses têm sido sujeitos.
Num artigo que escrevi em 24 de Julho de 2010 (faz 4 anos na próxima
quinta-feira) que intitulei de “Em Campo
Maior – Os Ciganos são Reis” referia:”A insegurança continua a ser um
tema, o dia-a-dia dos Campomaiorenses e não se vê quando é que irão ser tomadas
as medidas necessárias para erradicar, de uma vez por todas, da nossa comunidade,
os principais culpados. Os verdadeiros obreiros dessa insegurança, apoderaram-se
em 1995 do Mártir Santo, uma zona da Vila que deveria estar preservada por ser
uma fonte monumental da nossa História, degradaram-na e fizeram dela um
verdadeiro GUETO, onde esses delinquentes fazem o que bem querem sem que as
Autoridades os punam. Os Ciganos em Campo Maior estão protegidos, tornaram-se
verdadeiros Reis da Insegurança.”
Tal como o artigo atrás referido,
voltei ao assunto por diversas vezes (24/07/10; 21/02/11; 22/08/12; 27/11/12;
27/02/13; 7/10/13; 12/03/14 e 22/03/14), intervim ainda em sessões da
Assembleia Municipal, apelei ao Presidentes de Câmara, uma vez que no tempo do
anterior Autarca, existiram situações idênticas. Mas tudo continua na mesma e
cada vez continuará a ser pior já que o produto dos assaltos são facilmente transportados
para a vizinha Espanha e aí com alguma facilidade são transformados em dinheiro
e o rasto desaparece, o que dificulta a acção das Autoridades.
Ainda não há muito tempo que o nosso
Presidente da Câmara, em comunicado distribuído pela População referia: os assaltos, as agressões, os actos de
vandalismo, o ataque à propriedade pública e privadatêm sido o dia-a-dia os
Campomaiorenses que se vêem obrigados a viver num constante estado de alerta e,
sobretudo, a conviver com a inexplicável impunidade com tudo o que se vai
passando” – fim de citação.
Palavras são palavras e só estas não
chegam, quando a liberdade e a segurança das Pessoas é posta em causa, é
imperioso analisar a situação, equacionar os prós e contras e definir os
objectivos para erradicar, de uma vez por todas, os autores dessa insegurança e
do vandalismo.
Campo Maior já foi uma Vila segura,
hospitaleira, amiga do seu amigo, por vezes maus Madrasta do que Mãe, onde se
vivia em paz e harmonia, não olhando para os que aqui se fixaram pela sua
origem, religião, ideologia, raça, situação económica ou social. Todos eram
bem-vindos quando vinham por bem e contribuíam para o bem-estar da nossa
comunidade e para o progresso da nossa Terra.
Conterrâneos,
estamos a chegar ao ponto de saturação, a População está a ficar extremamente
saturada perante a inépcia das Autoridades, a quem compete zelar pela nossa
segurança, fiscalizar e actuar, não o fazendo a População de Campo Maior, que é
pacífica e ordeira, poderá, poderá enveredar por fazer Justiça pelas suas
próprias mãos, o que não seria desejável, mas que certamente acarretaria
consequências graves.
Em face da nossa Constituição, todos os
Cidadãos gozam dos mesmos deveres e direitos, mas os Cidadãos de Etnia Cigana,
tal como qualquer outros, não podem a seu belo prazer fazerem o que querem,
desrespeitando os Princípios Fundamentais que a Constituição consagra, pondo em
causa a segurança e a liberdade dos restantes Cidadãos.
Para terminar importa levar à coação o
que muitas vezes se passa quando a GNR prende os amigos do alheio de etnia
Cigana e emigrantes de Leste, por furtos ou actos de vandalismo, alguns antes
de serem presentes em Tribunal são devolvidos à Liberdade por acção de alguém
que lhes paga as multas e outros merecem o mesmo tratamento por parte do Meritíssimo
Juiz de Direito do Tribunal onde foram presentes, mas o mais grave é que saiam
em liberdade ainda antes dos Guardas terem carimbado a guia de Marcha da sua
Diligência.
A segurança de Pessoas e Bens é um
dever cometido ao Estado e um direito das Populações e a Câmara Municipal, como
Organismo de Administração Pública, na sua área geográfica, deve assumir esses
deveres e competências.
A situação é grave, muito grave, é
preciso que as Autoridades ajam de forma a poderem prevenir antes de que
remediar depois!.
Siripipi-Alentejano
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