CAMPO MAIOR VIVE ACTOS
DE VANDALISMO
Muito
já escrevi sobre a Insegurança e o Vandalismo que assola a nossa Vila, relatei
casos concretos e manifestei o meu desagrado pela inépcia das Autoridades.
A
segurança de Pessoas e Bens é um dever do Estado e um direito das populações,
consignado na Constituição da República (nº1 do artº.27º.), face ao disposto
neste artigo, cabe à Autarquia, às Autoridades e ao Conselho Municipal de
Segurança preocuparem-se com os actos de marginalidade que têm sucedido diariamente.
Nesta
semana, os amigos do alheio e os vândalos voltaram a actuar impiedosamente,
assaltaram idosos que tinham recebido as suas reformas, incendiaram os
contentores colocados junto da antiga Moagem e algumas portas, noutras zonas da
Vila também danificaram mobiliário urbano e sinalização, os prejuízos foram avultados.
Há
zonas mais vulneráveis que outras, as principais são a parte envolvente do
Mártir Santo, os Correios em dias de pagamentos e o Jardim. Os responsáveis por
grande parte destes actos são conhecidos e estão referenciados.
A
maioria desses actos de vandalismo são praticados por jovens cidadãos de etnia
cigana, o que nos leva a, mais uma vês, falar da necessidade da Autarquia ter
que, com a maior urgência, resolver o realojamento destes Cidadãos, libertando
o Mártir Santo.
Em
tempos num outro trabalho que publiquei, referia que a taxa de delitos cometidos
por cidadãos de etnia cigana é muito maior do que a cometida pela restante
população, no entanto, deve-se salientar que nem toda essa comunidade procede
de igual forma. Não devemos imputar-lhes sempre as culpas porque nem todos são
indisciplinados.
Para
que a insegurança acabe, as Autoridades têm o dever de zelar, como lhes
compete, e não podem, nem devem permitir que estas situações aconteçam. A
segurança das Pessoas e dos seus Bens são mais importantes do que passear de
Jeep, quando também deveriam patrulhar a pé.
Felizmente
os actos de vandalismo que tiveram lugar mereceram uma actuação eficaz por parte da GNR
e da PJ e segundo consta com resultados extremamente positivos. Como esta
operação, outras deveriam continuar a ter lugar de vez em quando, o que
certamente contribuiria para uma melhoria
No
século passado, antes do 25 de Abril, podia-se sair de casa e deixar a porta
aberta ou no trinco, o carro estacionado, voltar e encontrar tudo na mesma.
Hoje a vida é diferente, a conjuntura social e económica que se vive contribuiu
para que os princípios éticos de então se tenham adulterado, o desemprego, a
fome, os emigrantes e alguns extractos de pobreza e exclusão social têm contribuído
para que a insegurança seja uma das maiores preocupações de quem tem a
responsabilidade de zelar pela segurança das Pessoas e de seus Bens.
Espera-se
que a acção desenvolvidas pela GNR e PJ, as buscas e as apreensões efectuadas
contribuam para colmatar o vandalismo em Campo Maior.
Campo
Maior, 12 de Março de 2014
Siripipi-Alentejano
3 comentários:
Siripipi faço lhe uma pergunta. As casas para os ciganos vão dar mais segurança para Campo Maior?
Cada dia pior, cada poder empurra com a barriga o problema, a guarda não quer sujar as mãos, porque depois ninguém os defende se matarem algum. E a Camara e uma vergonha, defende os ciganos contra um povo humilde, por culpa de uma gaja. Campo Maior esta a ter a lição do que e viver em ditadura, e em domínio total, o mal e que e sempre o povo que paga estas faturas. Este executivo, e uma desgraça e uma vergonha porque criaram um problema maior e já não conseguem gerir lo.
os políticos prometeram casas e agora so falta pedir dinheiro aos guardas para as fazerem.
culpar a guarda desta situação é criar um problema ainda maior pois estão precisamente a colocar o povo e os ciganos contra a autoridade. se de facto se reclama pela lei então o município não tem o poder de notificar os ciganos pela construção ilegal e derrubar tudo afinal quem tem medo.
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