AINDA A PROPÓSITO DA
INSEGURANÇA
Nos
últimos dias as Televisões visitaram Campo Maior colhendo imagens e
entrevistaram diversos cidadãos e compareceram na Conferência de Imprensa
promovida pelo Presidente da Câmara. O motivo da sua deslocação prendeu-se com
problema da insegurança e dos actos de vandalismo que Campo Maior tem vivido.
O
Presidente da Câmara, através de Comunicado, distribuído pela Vila, mostrou a
sua preocupação e narrou todas demarches que desenvolveu, ingloriamente, junto
das Entidades Oficiais para a erradicação desta situação.
Neste
comunicado, o Presidente da Câmara refere “os
assaltos, as agressões, os actos de vandalismo, o ataque à propriedade pública
e privada têm sido o dia-a-dia dos Campomaiorenses que se vêem obrigados a viver
num constante estado de alerta e, sobretudo, a conviver com a inexplicável
impunidade com que tudo isto se vai passando”, fim da citação.
A
Constituição da República define os Direitos e Deveres Fundamentais que os
Cidadãos gozam e os deveres a que constitucionalmente estão sujeitos (Principio
da Universalidade e da Igualdade). Segundo o Princípio da Igualdade, todos os
Cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei e ninguém pode
ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou
isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, etc.
Ao
citar neste meu trabalho estes dois Princípios, faço-o como suporte do que vou
escrever, uma vês que está em causa a liberdade dos Campomaiorenses, a sua
segurança pessoal e de seus bens.
Campo
Maior já foi uma Vila segura, hospitaleira, amiga do seu amigo, por vezes mais
madrasta do que Mãe, onde se vivia em paz e harmonia, não olhando para os que aqui
se fixaram pela sua origem, religião, ideologia ou situação económica ou
social. Todos eram bem-vindos quando contribuíam para o bem-estar desta comunidade
e para o progresso da nossa Terra.
Quando
a liberdade e a segurança das pessoas é posta em causa, é imperioso analisar a
situação, equacionar os prós e contras e definir os objectivos para erradicar,
de uma vez por todas, os autores da insegurança e do vandalismo.
Os
seus autores estão identificados, todos nós sabemos quem são e onde vivem, mas
as Autoridades continuam impávidas e serenas sem fazerem nada, permitindo-lhes continuarem
roubando e delapidando o nosso património – Mártir Santo, Muralhas, Portas da
Vila (Brasão destruído) – além dos roubos de contadores de água e destruição de
diverso mobiliário urbano.
Perante
esta situação, a População está a ficar extremamente saturada e a inépcia das
Autoridades, a quem compete fiscalizar e actuar, poderá levá-los a fazer
justiça pelas suas próprias mãos, o que não seria desejável.
É
igualmente de lamentar quando a GNR prende cidadãos de etnia cigana e outros,
por furtos ou actos de vandalismo, alguns antes de serem presentes a Tribunal
são devolvidos à liberdade impunes por acção de alguém que lhes paga as multas,
e outros merecem o mesmo tratamento por parte do Tribunal onde forem presentes.
Será
que nos outros Concelhos o tratamento é igual? O que terá feito o Presidente da
Câmara Municipal de Elvas para não ter problemas destes?
O
nosso Presidente está muito preocupado com a situação que se vive em Campo
Maior, reconheceu publicamente que os Campomaiorenses se têm tornado reféns de
um clima de medo e de hostilidades inadmissíveis num Estado de Direito.
Os
cidadãos de etnia cigana tal como os outros cidadãos, nos termos da
Constituição, gozam dos mesmos direitos e deveres, não podendo a seu belo
prazer fazerem o que querem desrespeitando os Princípios Fundamentais que a
Constituição consagra, pondo em causa a segurança e a liberdade dos restantes
cidadãos.
A
segurança de Pessoas e Bens é um dever cometido ao Estado e um direito das
Populações, e a Câmara Municipal, como Organismo de Administração Pública, na
sua área geográfica, deve assumir esses deveres e competências.
O
Executivo Municipal deve exercer as suas competências e usar as suas influências
junto do Governo, para que os responsáveis pelo cumprimento da Lei possam
proteger os Campomaiorenses sancionando todos os prevaricadores.
Siripipi-Alentejano
1 comentário:
Cada vez mais vejo que e da responsabilidade da camara resolver. A guarda diz q esta tudo controlado, não vejo onde cada vez a mais medo e assaltos e o governo, também diz q esta em cooperação com a autarquia.
Concluo q só quem tem duvidas e a autarquia, pois tem pacotes de integração e solidariedade p dar e vender, com utilidade, zero.
E só com a revolta da população e q se viu obrigada a virar se p o povo, mas não sei ate quando.
Esta fase e decisiva, para o futuro da vila. Mas ciganos, não obrigado.
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