segunda-feira, 7 de outubro de 2013

CAMPO MAIOR - ASSALTOS E VANDALISMO


Muito se tem escrito e falado sobre a Insegurança que se vive em Campo Maior, é um tema já discutido em Assembleia Municipal e mesmo num Fórum realizado no Centro Cultural com a presença de diversas Entidades (Delegado do M.P junto do Tribuna Judicial de Elvas; Comandante Distrital e Local da GNR, Câmara Municipal e outros) onde se debateu este problema.
Infelizmente nada se fez, continuando tudo na mesma!...
No século passado, antes do 25 de Abril, podia-se sair e deixar a porta no trinco, o carro estacionado, voltar e encontrar tudo como foi deixado. Hoje a vida é diferente, a conjuntura social e económica que se vive contribuiu para que os princípios éticos de então se tenham adulterado, o desemprego, a fome, os emigrantes e alguns extratos de pobreza e exclusão social têm contribuído para que a insegurança seja uma das maiores preocupações de quem tem a responsabilidade de zelar pela segurança das pessoas e de seus bens.
Campo Maior deixou ser uma Vila pacífica e viu-se assolada por uma vaga de vandalismo urbano, roubos em viaturas, assaltos a residências em pleno dia, roubos por esticão e até furtando idosos ao receberem as suas reformas, em plena rua.
Este fim-de-semana, os amigos do alheio voltaram a atuar: entraram numa residência e roubaram um fio de ouro a uma idosa; furtaram por esticão uma carteira a uma senhora que tinha assistido a um funeral; assaltaram a sede da Associação de Combatentes danificando a porta, material informático e até partiram o poste onde é hasteada a Bandeira Nacional, entre outros atos praticados um pouco por toda a Vila.
Todos sabemos que há zonas mais vulneráveis que outras, a principal é a parte envolvente do Mártir Santo onde proliferam jovens de etnia cigana que são, na maioria dos casos, os responsáveis pelos atos de vandalismo ali praticados
É uma verdade incontestável e que se lamenta, as Autoridades perante estes factos deveriam atuar e não o fazem, sabem quem são e estão referenciados.
Sabe-se que a maioria destes actos são praticados por esses cidadãos, o que nos leva, mais uma vez, a ter que falar nesta comunidade e da necessidade urgente da Autarquia ter que resolver o problema do seu realojamento. Há uma promessa feita pelo actual Executivo, novamente reeleito, que ainda não cumpriu, esperamos que seja desta vez.
A segurança de Pessoas e bens é um dever do Estado e um direito das populações, consignado no nº 1 do art.º 27º. da CRP. A Câmara Municipal, como Organismo de Administração Pública, e o Conselho Municipal de Segurança devem igualmente preocupar-se com os actos de marginalidade que ultimamente se têm verificado.
Há um dado que não quero deixar de salientar, em Campo Maior a taxa de delitos cometidos por cidadãos de etnia cigana é maior do que a cometida pela restante população, no entanto, deve-se salientar que nem toda essa comunidade procede de igual forma. Não devemos imputar-lhes sempre as culpas porque nem todos são indisciplinados.
Para que a insegurança acabe, as Autoridades têm o dever de zelar, como lhes compete, e não podem, nem devem permitir que estas situações de extorsão tenham lugar nas suas barbas.
A segurança de pessoas e bens é mais importante do que andar a passear de Jeep e só multarem Cidadãos quando têm o carro mal estacionado e mesmo assim há os cidadãos de etnia cigana que estão imunes.
Quem cala consente, eu não me calo e por isso denuncio os factos.
Campo Maior, 7 de Outubro de 2013

8 comentários:

Anónimo disse...

o sr siripipi o sr fala do que não sabe , sabia que os ciganos são mais multados de que qualquer outro e pagam sempre, peço-lhe que não misture um problema politico com as multas são coisas totalmente diferentes,
então repare foram dadas casas a ciganos (quartéis) vã ver se a barraca desse casal foi destruída, não foi e já residem outros nessa barraca, pergunte quem lhe deu tijolos para o mártir santo na semana das eleições um abraço.

Anónimo disse...

Meu caro, acabaram as eleições, e voltou tudo ao mesmo, é triste ver as arruadas que houve para fazer politica, e nao haja arruadas contra aqueles q os apoiam, desde os q fazem Avios e mandam lá os empregados entregar, aqueles que apoiam esta gente. Trancas e grades nas janelas e portas, é a unica soluçao, mudá-los de sitio nao vai resolver os assaltos, só limpa essa zona. A GNR tem muita culpa, e eu lamento q nao tenham a força de antigamente. Porque nao fazem um protesto na 6ª feira as 18he30, quando for a tomada de posse do novo executivo? Porque este executivo foi o pior de todos, creio q nunca houve tantos roubos em CM, como nos ultimos 4 anos. É uma vergonha, mas o povo votou e é soberano, só espero que agora não se arrependam.

siripipi alentejano disse...

Para o Anónimo das 15:37
Caro Amigo, o signatário como responsável por este Blogue tem uma preocupação que o norteia no exercício de informar quem me lê, escrever com conhecimentos de causa e fasso-o com o dever de dar a conhecer o que se passa na nossa Terra. Pode ter a certeza que sei do que falo e assuno a responsabilidade pelo que escrevo. Duvido da sua afirmação quanto às multas, isso não é verdade! Mas concordo quando diz que a resolução do problemas desses Cidadãos é um problema político e só ainda não foi resolvido por inécia de quem tem Governado o Município. Finalizo dizendo-lhe que não sou político, nem participei em nenhuma atividade política nestas Eleições. Campo Maior e os Campomaiorenses mereçem viver em Paz e Segurança.

Anónimo disse...

Muito bem dito... concordo com tudo que disse. Aprovado.

Anónimo disse...

campo maior esta por conta dos ciganos eles estao resguardados sabem que sao protejidos pela familia nabeiro por iso roubon e daqui a poco comesarao ate a matar
mas o povo vai fazer a justiça na altura dos votos utilizarom os ciganos para ganharen as eleiçoes e agora o povo que os aturem que lhe façam as casas para os ciganos nas argamassas

Anónimo disse...

No acórdão que exarou a propósito do julgamento de cinco elementos de etnia cigana que agrediram militares da GNR em Felgueiras,(e em Elvas está acontecer o mesmo) a juíza Ana Gabriela Freitas referiu-se de forma surpreendente, para o que é a norma corrente nestes casos, à etnia cigana como «pessoas mal vistas socialmente, marginais, traiçoeiras, integralmente subsídio-dependentes de um Estado a quem pagam desobedecendo e atentando contra a integridade física e moral dos seus agentes».
Ana Gabriela Freitas generalizou ainda os comentários a toda a comunidade cigana, afirmando que «está em causa o desrespeito da autoridade e, por arrastamento, a própria administração da Justiça» como o demonstram «os recentes acontecimentos da Cova da Moura, Azinhaga do Besouro, Quinta da Fonte e ainda culminando com a agressão selvática dos agentes da PSP em Felgueiras».A magistrada do Tribunal de Felgueiras condenou os cinco elementos de etnia cigana acusados de agredir militares da GNR,aplicando-lhes penas de prisão efectiva e ao pagamento de indemnizações.Na sentença,deu como provado que, durante os acontecimentos, os cinco homens agrediram os militares, e «as mulheres e as crianças guincharam selvaticamente, bateram e chamaram nomes» aos guardas.A juíza escreveu no processo que as condições habitacionais dos ciganos «são fracas, não por força do espaço físico em si, mas pelo estilo de vida da sua etnia (pouca higiene)».
O acórdão termina com a juíza a assumir não vislumbrar «a menor razão para acolher a rábula da "perseguição e vitimização dos ciganos, coitadinhos!" Relativamente aos réus que condenou, salientou que são «todos conhecidos dos agentes da GNR de Felgueiras por serem ‘clientes’ do posto e aí se deslocarem em virtude de desacatos, desordens, e ilícitos de variada natureza».
(No meu blog, em que fui acusado de racismo pelo SOS Racismo que os defende, sempre tenho referido o estado de Campo Maior...)
Mas eu também sei que é sempre mais fácil atirar a pedra e esconder a mão, colocando-se por detrás de quem os apoia, para depois receberem o dinheirinho que os faz viajar até Israel, por exemplo, para aplaudir abertamente o extermínio dos palestinos e depois, às escondidas, por cá, com Rosário nas mãos, abençoarem a humilhação dos portugueses a que, hipócritas, dizem pertencer. Cobardes, pois claro. Assim como nós, que permitimos isto. Até ver!».
Já é altura de acabar com a situação privilegiada em que vegetam estes subsídio-dependentes do Estado (sejam ciganos ou outras raças e credos) sugando a sociedade sem nada produzirem de útil… para além de «mamarem» os subsídios sociais, muitos «engordam» à custa da vida marginal, têm bons carros ( basta fazer uma visita a alguns bairros limítrofes de Elvas), e ainda se permitem agredir agentes da autoridade que os querem pôr na ordem…Aplauda-se a medida do Governo de cortar regalias sociais a quem tenha cometido crimes e obrigar a trabalhar em prol da comunidade quem aufira o Rendimento Social de Inserção…já era tempo de pôr alguma ordem neste sector, que continuava impune porque essa gente dava votos em épocas eleitorais.
Uma Justiça fraca,com pruridos ideológicos, incapaz de chamar os «bois pelos nomes» e de actuar em conformidade quando está em causa o desrespeito das autoridades, não é digna de um Estado de Direito. Esta sentença da juíza de Felgueiras não deixa de ser um «grito» no deserto…mas é um caminho que importa relevar.
Aplaudo Campo Maior e os esforços que se têm feito para que os campomaiorenses tenham a sua cidade em condições e possam ter a segurança sede sempre... O que se passa no Mártir Santo é uma vergonha, que danifica todo um património envolvente ao castelo, que lesa os cidadãos e os priva da sua liberdade e direitos, tudo o que for feito a bem desta causa eu apoio!
Aqueles que os defendem, que os levem para as suas casas!

siripipi alentejano disse...

Caro Amigo li com muita atenção o seu trabalho e até fotocopiei-o para posteriormente fazer um trabalho baseado nessa sentença. O seu Blogue já p fez, congratulo-me e agedeço-lhe a sua perspicácia.

Anónimo disse...

Obrigado eu pela publicação do artigo!
Sempre em frente porque o problema diz-nos respeito a todos!
Campo Maior e os campomaiorenses merecem respeito...