segunda-feira, 27 de agosto de 2012

JANELA INDISCRETA


Através de uma simples janela podemos apreciar tudo o que se passa no exterior, o mesmo se poderá dizer quando nos sentamos num qualquer banco (jardim, esplanada ou em local de lazer), os nossos olhos são livres de apreciar o que é bom ou mau e igualmente podemos também tecer considerandos, falando do que se vê e do que não se vê. O ser humano tem esse privilégio e deve usá-lo conscientemente, mas por vezes esquece-se desse preceito e desata a falar de tudo e de todos.
Em Campo Maior há locais próprios de tertúlia que se prestam a esse tipo de conversas, um dos mais conhecidos é o banco que está debaixo do plátano do recreio da Escola da Avenida, também conhecido pelo banco da má-língua, a sua localização torna-o numa poltrona apetecível para os que diariamente o utilizam.
As conversas iniciam analisando-se os acontecimentos que são trazidos por uns e outros ou vão mudando consoante passe este ou aquele, fala-se da crise, da agricultura, do desemprego, das infidelidades, dos pobres e dos abastados, enfim, tornam-se as conversas como se fossem parte integrante de qualquer enciclopédia da vida.
Ultimamente o tema mais relevante e que aflige os Campomaiorenses é a Insegurança e o Vandalismo (tema do meu último post), mais propriamente o que se tem passado com os atos praticados por cidadãos de etnia cigana e não só que continuam, indiscriminadamente, a praticar roubos junto da população, quer dentro das habitações, quer por esticão e mantêm-se impunes porque as Autoridades mantêm-se impávidas e serenas e nada fazem, mesmo sabendo quem são os amigos do alheio.
Dizia eu num trabalho que publiquei em Julho de 2010 (já lá vão dois anos) que “A insegurança continua a ser um tema, infelizmente, do dia-a-dia dos Campomaiorenses e não se vê quando é que irão ser tomadas as medidas necessárias para erradicar, de uma vez por todas, da nossa Comunidade, os principais culpados” Os principais obreiros dessa insegurança, apoderaram-se em 1995 do Mártir Santo, uma zona da Vila que deveria estar preservada por ser uma fonte monumental da nossa História, degradaram-na e fizeram dela, um verdadeiro Gueto, onde esses delinquentes fazem o que bem querem sem que as Autoridades os punam.
Em Campo Maior esses cidadãos estão protegidos por alguém que os iliba de tudo e os tornam em verdadeiros Reis da Insegurança. Os habitantes dessa zona da Vila e os Turistas que pretendem visitar aquela zona Histórica são assaltados, roubados, agredidos e até os que assistem a Funerais e Cerimónias Religiosas no Convento vêm as suas viaturas vandalizadas e despojadas dos seus valores.

O nosso Município tem um Conselho Municipal de Segurança e este tem como principal objetivo, desde a criação de grupos de trabalho, emitir pareceres sobre várias matérias e o conhecimento pleno de matérias não tão fundamentais como a situação em toda a área do Município, a formulação de propostas de solução para os problemas de marginalidade e segurança dos cidadãos e participar em ações de prevenção, deve igualmente promover a discussão sobre medidas de combate à criminalidade e à exclusão social do Município.
Neste Órgão estão incluídas diversas entidades, a Câmara Municipal e a GNR, como autoridades, têm a obrigação de se preocuparem com os atos de marginalidade que ultimamente se têm verificado e é altura de funcionar o Conselho Municipal de Segurança eleito em 2010 usando os poderes que lhe estão cometidos pelo seu Regulamento.
Para mal dos nossos pecados “Em Campo Maior os Ciganos São Reis” mas é bom que as Autoridades não se esqueçam que a segurança de pessoas e bens é um dever do Estado e um direito da População. A nossa Constituição refere no seu art.º 27º “TODOS TÊM DIREITO Á LIBERDADE E Á SEGURANÇA…”
É tempo de dizer às Autoridades QUE TÊM QUE AGIR!... BASTA DE INSEGURANÇA. A crise gera insegurança e mal-estar, a população necessita de viver sem sobressaltos e descansada.
Siripipi-Alentejano

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

INSEGURANÇA versus VANDALISMO


Ainda não há muito tempo que escrevi sobre este tema (Insegurança em Campo Maior-) e como cidadão livre de um País que se diz Democrático, manifestei o meu desagrado e apelei ao bom senso dos meus conterrâneos e dos que detêm o poder, para de uma vez por todas erradicarem da nossa Terra, os inimigos do alheio, os que recebendo todos os subsídios (reintegração e rendimento mínimo) sem nunca terem trabalhado e roubando indiscriminadamente, vivem melhor que os cidadãos que sempre pagaram os seus impostos e auferem salários baixos ou reformas de miséria.
A nossa Terra tem sido ao longo dos tempos, mais Madrasta do que Mãe, sempre acolhemos os que se quiseram integrar na nossa sociedade, aceitando a nossa forma de viver, as nossas regras, os nossos usos e costumes sem olharmos a raças ou à cor da pele, os que vêm por bem são recebidos com urbanidade e com o espírito de hospitalidades de que os Campomaiorenses estão imbuídos.
Como diz o Povo “Não há bela sem senão” e esse senão são os Cidadãos de Etnia Cigana, alguns oriundos de Campo Maior (uma ou duas dezenas) mas os restantes aqui sediados, corridos de outros Concelhos pelos mesmos problemas, obrigam os nossos conterrâneos a qualquer custo a reivindicar a quem de direito, a sua segurança e dos seus bens.
Os idosos já não podem circular livremente por algumas zonas da Vila e muitos deles depois de receberem as suas reformas nos CTT são perseguidos, ameaçados e roubados, também têm entrado em habitações para roubar e nalguns casos em habitações com respetivos donos a dormir. Já lá vai o tempo em que a vida dos Campomaiorenses era pacífica, que se podia sair de casa e ficar a porta no trinco, hoje com fechaduras sofisticadas ou eletrónicas nunca se está descansado.
Na semana passada e anteontem mais um ciclo de furtos na Estrada da Cerca e em duas habitações, os lesados apresentaram queixa e identificaram os ladrões, todavia as autoridades que até têm as fotografias e o cadastro desses energúmenos, nada fazem porque não foram apanhados em flagrante, então como ficamos? Há justiça ou não!
Então as Autoridades só servem para autuar os automobilistas legalizados quando estacionam mal, ou têm alguma anomalia na viatura ou se esquecem da carta de condução! Os cidadãos de Etnia Cigana conduzem viaturas degradadas sem inspeções, carta de condução ou qualquer outra documentação e não são mandados parar, nem são autuados.
É tempo de todos Cidadãos serem tratados da mesma maneira, uma vez que as Leis se aplicam a todos ou será que as Autoridades têm medo deles ou recebem ordens específicas?
Além dos roubos, começaram a surgir atos de vandalismo e esses poem em causa o património municipal, basta as atrocidades de que é exemplo as Muralhas, o Mártire Santo, para agora se virarem para equipamentos urbanos, que o diga quem habitualmente utiliza as casas de banho do Campo da Feira, que foram literalmente vandalizadas (destruição de todas as loiças sanitárias e mobília)!
Basta, povo da minha Terra, é tempo de deixarmos de ser pessoas de brandos costumes, de deixarmos a passividade e unindo-se civicamente, manifestar e exigir ao Presidente da Câmara Municipal que a insegurança e o vandalismo sejam erradicados de Campo Maior.
Ao terminar este post não quero deixar de alertar o atual Presidente do Município que siga os exemplos dos seus colegas de Arronches, Elvas, Crato, Borba, Vidigueira, Vila Viçosa e outros onde não existem GUETOS como no Mártire Santo, porque os acampamentos foram proibidos e não nos podemos esquecer que a maioria dos Cidadãos de Etnia Cigana que aqui se fixaram vieram de outros Concelhos porque aqui ninguém lhes faz mal e sentem-se protegidos e imunes.
Campo Maior, 22 de Agosto de 2012
Siripipi-Alentejano

sábado, 11 de agosto de 2012

FEIRA DE SANTA MARIA DE AGOSTO . Uma das nossas Tradições



A propósito de TRADIÇÕES, em 23 de Agosto de 2008 escrevi um post assim intitulado e iniciei-o da seguinte forma “Perdoem-me os mais antigos, mas no tempo da velha senhora, os governantes para manterem o Povo sereno e distraído, davam-lhes festas e transmissões de futebol (ópio do Povo) e assim mantinham-nos afastados dos problemas do dia-a-dia (a guerra do ultramar, a fome, a discriminação e uma vida de opressão) foi neste contexto que o nosso Povo optou pela emigração no intuito de terem uma melhor vida e de fugir à ditadura.
Contudo não podemos esquecer que existem Tradições que perduram no tempo, no entanto na nossa história mais recente, quando não eram religiosas, tinham uma forte vertente política e os políticos com a sua esperteza, socorriam-se dessas manifestações culturais para proveito próprio.
As manifestações festivas dos Campomaiorenses, de âmbito religioso têm lugar na Páscoa (Enxara), São Joãozinho e Feira de Santa Maria de Agosto e a pagã (Festas do Povo, das Flores ou dos Artistas), sempre que o Povo o determine.
Importa repetir e reiterar que as Festas do Povo são um símbolo vivo da cultura dos Campomaiorenses e constituem uma verdadeira enciclopédia das nossas tradições, dos nossos usos e costumes e da nossa hospitalidade. É um trabalho desinteressado feito ao longo de vários meses, é um verdadeiro trabalho de cariz comunitário, é um espetáculo genuíno da nossa cultura popular, poucos são os Povos que conseguem realizar esta tão grande magia de cor e beleza.
Em boa hora, o nosso Município pretende dar-lhes continuidade e inovar, promovendo as suas principais tradições, destacando-se a arte de trabalhar o papel, assim, nesta edição da Feira de Santa Maria de Agosto, o Município vai promover a criação do 1º Jardim Florido.
Este evento, segundo a nossa Autarquia, é uma nova demonstração de arte e carinho – um Jardim de Papel, como forma de homenagear as Festas do Povo. Importa lembrar que o atual Presidente da Câmara, Eng.º Ricardo Pinheiro, no editorial do programa da Feira de Santa Maria de Agosto de 2011, afirma, passo a citar: “Também no Jardim Municipal poderemos (re) viver as Festas do Povo de Campo Maior, com dois pequenos apontamentos de arte que tão bem carateriza os Campomaiorenses”
Este evento na minha modesta opinião encerra um repto, todavia, não quero deixar de afirmar que a riqueza de um Povo assenta em dois fatores importantes, o primeiro deriva da congregação existente entre a sua história, cultura, educação património monumental, tradições, usos e costumes, etc. o segundo das suas gentes, da sua juventude.
As Festas do Povo são um fenómeno social de cariz essencialmente popular e como tal só têm lugar se o Povo as desejar, a vontade popular é que determina a sua realização.
Para mim, a criação deste 1º. Jardim Florido, não é mais do que um repto aos Campomaiorenses para que não deixem cair no esquecimento as Festas do Povo, quem sabe se não será em 2013 a próxima edição!
Em 1994 (as últimas Festas tinham sido em 1989) como o Povo não se decidia e havia por parte dos médias e de algumas agências de viagem interesse na sua realização, a Câmara na altura presidida por Gama Guerra, depois de ter ouvido diversas entidades, resolveu dirigir uma carta a toda a população e numa ação conjunta – Escolas do Concelho, Associação de Festas e Empresas do Concelho, realizou de 4 a 10 de Julho de 1994, no Jardim Municipal, uma Minifestas do Povo, ornamentando-o para o efeito, fazendo ao mesmo tempo uma recreação das mais belas ornamentações e entradas de Festas anteriores. A deste ano será o 2º. e não o 1º Jardim Florido.
Oxalá que esta ação venha em boa hora e seja um êxito retumbante para que a próxima edição das Festas do Povo seja ima realidade.
Campo Maior, 11 de Agosto de 2012
Siripipi-Alentejano

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

MISERICÓRDIA DE CAMPO MAIOR - Acusada de má gestão por inveja ou cobardia do responsável pelo Blogue "CAMPO MAIOR"


Como habitualmente, faço uma leitura atenta de todos os Blogues da Região, especialmente os da nossa Terra e por vezes até os comento como prova de solidariedade e apreço, fazendo-o sempre numa perspetiva de crítica construtiva, todavia, quando o tema justifica usar uma linguagem mais dura, faço com o respeito que as pessoas me merecem, sejam elas quem forem, dou a cara e não uso o anonimato.
Todos os que me leem sabem quem é o Siripipi-Alentejano e não uso esta fonte informativa para ofender seja quem for, no entanto posso afirmar que só conheço dois ou três autores de Blogues de Campo Maior, os restantes pugnam por não se identificarem.
O tema de hoje vem a propósito dos posts que o Blogue “CAMPO MAIOR” tem vindo a publicar desde que a Mesa Administrativa da Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior tomou posse em Novembro de 2007.
Na verdade, pela forma de escrever e como aborda o assunto, dá-me a entender que o gestor desse Blogue (que julgo saber quem é) e autor da prosa, é uma pessoa rancorosa e frustrada por não ter conseguido continuar à frente dos desígnios daquela Instituição formando uma lista para concorrer.
Os assuntos objeto das suas críticas destrutivas e ofensivas da integridade moral da atual Mesa Administrativa estão relacionados com a gestão daquela Instituição relativamente à alienação da Herdade da Grulha; encerramento da Rádio Campo Maior; destruição de Património, etc. mas enalteceu a Gestão de Qualidade do anterior Provedor, nestes termos “Conta quem sabe…” e quem sabe é ele autor do Blogue CAMPO MAIOR. É preciso ter lata!
Como afirmei, também gosto de comentar outros Blogues, o CAMPO MAIOR foi o único que utilizou o lápis azul num comentário que lhe enviei, eu também o fiz uma vez porque o anónimo que comentou o meu post ofendia uma personalidade da nossa Terra com ataques pessoais, o que não permiti, mas dei conhecimento a todos os leitores no post seguinte.
È de lamentar que no mandato anterior a 2007, a ex-Mesa Administrativa, (como um ato de excelente gestão !!!) também alienou património, adquiriu uma Mota e automóvel BMW de gama alta para uso do Provedor (que depois alienou face as críticas de que foi objeto) e de ter deixado um enorme passivo, como na altura era falado! Será isto uma boa gestão?
Vem agora dizer que a Misericórdia deixou de produzir riqueza, de criar postos de trabalho, de contribuir para o desenvolvimento local, para, em troca disto, colaborar com a instalação de atividades concorrentes do comércio local. No período da sua gestão, segundo consta, o despesismo era enormíssimo e a democracia era uma palavra vã, prevalecia o “eu quero, posso e mando”, só a sua palavra contava, as admissões de Pessoal e de novos mesários só eram permitidas com o seu aval e deu-se ao luxo de chumbar a admissão de um grupo de pessoas idóneas porque pensava que lhe queriam retirar a cadeira do poder, eu encontrava-me nesse grupo. É esta a visão democrática do então Provedor, cujo nome não indico, mas que todos o conhecem.
Acresce que é a ele (anterior Provedor) que a atual Provedora deveria imputar responsabilidades usando para tal um frase parecida à inicial do seu Post “Destruir, destruir, destruir foi o lema e a ação de quem deixou uma pesada herança a quem efetivamente assumiu em 2007 os destinos da Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior”
Não se deve criticar pessoas quando por cima das nossas cabeças há telhados de vidro, leiam os Post do Blogue “CAMPO MAIOR” e digam se tenho ou não a razão do meu lado.
As Misericórdias nasceram em 1498, no ano em que Vasco da Gama descobriu o caminho marítimo para a Índia, no entanto, em 1484 a Rainha D. Leonor e Frei Miguel Contreiras e um grupo de “bons e fiéis cristãos” e das mais altas personalidades religiosas e civis, assumiram o compromisso de se dedicar à prática das 14 Obras de Misericórdia quando fosse possível.
Pela mão da Rainha D. Leonor surgiu a Irmandade da N.ª Senhora da Misericórdia de Lisboa com a aprovação do Rei D. Manuel, tornou-se a génese de todas as Misericórdias que se lhe seguiram até aos nossos dias.
Ao longo destes cinco séculos de existência, a ação de assistência socias das Misericórdias assenta nos pilares das já referidas 14 Obras de Misericórdia e primam por tratar todos os seres humanos como irmãos, independentemente da sua raça, linguagem e cultura, instalaram e mantinham hospitais e outros equipamentos de promoção de ação social, de educação, ao serviço de toda a população.
O que seria das nossas crianças em idade pré-escolar (infantário) e dos nossos idosos se a nossa Misericórdia não possuísse de um Lar e um Centro de Dia?
Para gerir uma Instituição como a Misericórdia, onde não abunda dinheiro suficiente, torna-se necessário angariar fundos junto das Entidades Oficiais para acorrer às despesas, alienando algum do Património existente que é desnecessário e que está em degradação a olhos visto.
Os Campomaiorenses devem orgulhar-se desta Instituição de Solidariedade Social e não denegrir a sua imagem como o pretendeu fazer o Blogue “CAMPO MAIOR”.
Campo Maior, 8 de Agosto de 2012
Siripipi-Alentejano


sábado, 4 de agosto de 2012

SAIBA QUANTOS FUNCIONÁRIOS AUTARQUICOS HÁ NO DISTRITO

Os Municípios como Organismos de Administração Pública para desempenharem as atribuições e competências que a Lei lhes confere, dispõem de Quadros de Pessoal próprios, sendo estes um reflexo do Princípio da Autonomia que a Constituição lhes consigna. O Quadro de Pessoal é o elenco dos lugares permanentes que são distribuídos por carreiras e categorias, considerados necessários para a prossecução das atividades de cada Serviço. Na verdade os Quadros foram criados para dar resposta às suas necessidades, o que pressupõe que só em casos excecionais é que deveriam admitir Pessoal além do Quadro – os chamados Contratados ou Avençados.
Atualmente as Autarquias estão condicionadas na admissão de mais funcionários por força de legislação recente e também pela crise financeira que se vive e pelo endividamento que a maioria dos Municípios gerou em todo o País, existindo muitos que se encontram à beira da insolvência. Há Autarquias que têm Pessoal em excesso e por vezes mal aproveitado, de quem será a culpa?
São estes e outros fatos que me levaram a pesquisar na Net e encontrei um trabalho muito interessante publicado no “negócios on-line” dedicado a este tema a nível nacional, que pretendo dar-vos conhecer sinteticamente, relativamente ao nosso Distrito.
Segundo o Jornal “negócios on-line”, nas Autarquias no final de 2010, a média de trabalhadores ao seu serviço, por mil habitantes, era de 19,6. E pela infografia publicada, os Municípios do Distrito de Portalegre apresentam os números que seguem, contudo, há um dado que importa salientar em relação aos Municípios Alentejanos, a ausência de empresas que promovam a atividade económica justifica o fato de, no Alentejo interior, os Municípios empregarem mais pessoas do que no resto do território.

Concelho Nº Func./1.000 ­ Nº.Hab.p/Conc. Nº.Func.p/Munic.
Avis……………………………. 45………………….. 4.576…………. 206…… 2010
Alter do Chão........... 43,2……………….. 3.591…………. 155 ««
Arronches…………………… 32,5………………… 3.165…………. 103 ««
Campo Maior……………….. 27,6………………… 8.793………… 243 ««
Castelo de Vide……………. 50,4………………… 3.376…………. 170 ««
Crato…………………………. 30,6………………… 3.786…………. 116 ««
Elvas…………………………. 10,8………………… 23.087………… 249 ««
Fronteira……………………. 27…………………… 3.412…………. 92 ««
Gavião……………………….. 32,3………………… 4.145…………. 134 ««
Marvão………………………. 31,8………………… 3.553…………. 113 ««
Monforte……………………. 47,2………………… 3.351………….. 158 ««
Nisa………………………….. 35,9……………….. 7.350…………… 269 ««
Portalegre…………………. 17,1……………….. 24.973………….. 428 ««
Ponte de Sor………………. 17,4………………… 16.691…………. 290 ««
Sousel……………………….. 28…………………… 5.103…………..143 ««
TOTAL…………………….. 31,7…………………118.952


Face aos dados acima referidos, no nosso Distrito, a média de trabalhadores por 1ooo/Hab. é de 31,7, estando acima 8 Municípios e 6 abaixo (Campo Maior; Crato; Elvas; Fronteira Portalegre; Ponte de Sor e Sousel)
Importa ainda referir que no final de 2010, a média nacional era de 19,6, havendo acima ou iguais (191) do que estão abaixo (117), na maioria dos Municípios o aumento verificou-se face à descentralização de competências do sector da Educação que obrigou 112 Municípios a absorver para a sua estrutura cerca de 11.000 funcionários do Ministério da Educação.
Com as exíguas verbas que os Municípios dispõem, acrescidos do custo da crise, a vida financeira e a gestão desse Pessoal tem que ser precisa e transparente, para que não caiam no abismo.
A nossa Autarquia também tem pessoal em excesso, o custo desse Pessoal ultrapassa os 2.000.000 €, perante estes dados o que dizer!
Muito mais haveria para dizer, fico por aqui, tirem as ilações que acharem por convenientes, todos estes custos são suportados por nós, é necessário alguma contenção nas Despesas Correntes para que possa haver mais verbas para Despesas de Investimento produtivo, todavia, não quero deixar de salientar que a obra executada pelo nosso Executivo é imensa e de qualidade.
Campo Maior, 4 de Agosto de 2012
Siripipi-alentejano